quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Iniciou-se no (25/11/2020) as transmissões em caráter experimental e científico da Rádio Nacional da Amazônia no sistema digital DRM (Digital Radio Mondiale). A transmissão está sendo feita em 11.880 kHz, faixa de 25 metros.

Está sendo utilizado um transmissor de 2,5 kW desenvolvido e produzido em Porto Alegre pela BT Transmitters. Nesse primeiro momento, a potência é de apenas 1 kW. O equipamento está acoplado a uma das antenas da Rádio Nacional da Amazônia, no Parque do Rodeador, em Brasília. Ajustes ainda estão sendo feitos, pois, como diz o nome, é uma transmissão experimental.

Trata-se de uma iniciativa da Universidade de Brasília (UnB) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações com o apoio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Além de som de qualidade, o rádio digital DRM permite o envio de imagens aos receptores.

O teste foi ouvida em alguns países em seu primeiro e segundo dia de testes nos websdr. O sinal tem regular sintonia entre a tardinha e a noite. 

Texto e foto de Lucio Haeser

blog radiolab.blog.br.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Escuta da RÁDIO BRASIL CENTRAL em Onda Tropical na Paraíba

 

A Rádio Brasil Central, ou simplesmente RBC, é uma emissora de rádio brasileira da cidade de Goiânia, no estado de Goiás. Ela opera na frequência de 1270 kHz AM, 11815 kHz (OC) e 4985 kHz (OT), podendo, por meio dessas duas últimas frequências, um longo alcance, chegando a todo o território nacional, o que deu a ela um reconhecimento em todo o país.

PREFIXOS USADOS:

 ZYH 753 - 1270 kHz (AM)

ZYE 440 - 11.815 kHz (OC)

ZYF 690 - 4.985 kHz (OT)

Rádio Brasil Central Ouvida em Duas Estradas-PB em 13 de Setembro de 2020 ás 02:19 UTC, escutada nos 4985khz com sinal moderado no receptor Tecsun PL880 com Antena Long Wire de 12,5m da DS-Antenas.




terça-feira, 25 de agosto de 2020

Os 95 anos da Rádio Mitre AM 790: história de uma estação quase tão antiga quanto o rádio na Argentina

 

É quase a mesma idade do rádio argentino. 27 de agosto de 2020 marcará um século desde a primeira transmissão de rádio - do terraço do Teatro Coliseo - e, neste contexto, a Rádio Mitre comemora 95 anos de ar ininterrupto.

A estação que a família Mitre fundou teve sua primeira transmissão em 16 de agosto de 1925. O primeiro nome que teve era LOZ Broadcasting La Nación. As primeiras emissões foram no bairro das Flores (Boyacá às 400).

Uma segunda sede nos Estados Unidos em 1816, outra na Flórida 341, depois outra em Arenales 1925 e depois em Maipú 555 ... Há mais de três décadas Mitre encontrou uma "casa" da qual já não se muda: Mansilla 2668.

Muitos dos números de hoje são "vitalícios". Um dos grandes exemplos é Magdalena Ruiz Guiñazú , que começou em Mitre em 1987, continuou sem interrupções até 2007 e voltou em 2013. Ela Magdalena muito precoce passou por trechos da história nacional, como os ataques à Embaixada de Israel e à AMIA, a aquisição de La Tablada, o assassinato de José Luis Cabezas ...

Marcelo longobardi é outro dos casos de relacionamento antigo com a emissora. Ele ingressou na Mitre em 1982 como produtor. Esse foi seu primeiro trabalho no jornalismo. Em 1985 ele deixou a estação e voltou em 2013 para se tornar líder do dial na primeira manhã.

Nacionalizado durante o governo de Juan Domingo Perón, mais tarde Julio Moyano promoveu um perfil jornalístico da emissora. Foi durante sua gestão que começou a ganhar corpo o slogan informativo que identifica o rádio: "Mitre informa primeiro".

Vozes inesquecíveis que deixaram de marcar o pulso e se tornaram indeléveis - Guillermo Brizuela Méndez, Pipo Mancera, Néstor Ibarra, Jorge Guinzburg, Juan Carlos Mareco, Juan Carlos Pascual, Juan Alberto Badía, Juan Carlos Altavista, Graciela Mancuso, Pepe Eliaschev, Débora Pérez Volpin e centenas mais.

As transmissões de futebol de ontem e de hoje, as faixas desportivas (do Sport 80 ao desportivo Super Mitre ), o contacto permanente com o ouvinte, a tecnologia que avançava e complementava para tornar o rádio um dial possível até na Nova Zelândia. A presença de Mitre foi em crescendo a níveis inesperados.

Em tempos de pandemia, o rádio reorganizou seu modo. Protocolo rígido, painéis de acrílico, faixas para o queixo, álcool gel e algumas outras ferramentas para se proteger sem esquecer o essencial: informar e entreter o tempo todo.

Desde aquele agosto de 1925, o ouvinte passou por incontáveis ​​dispositivos. Em qualquer aparelho que fosse, o ar de Mitre nunca parava.

No sétimo mês deste ano, Mitre voltou a ocupar o primeiro lugar e foi o mais ouvido com 39,9% do on de segunda a sexta-feira.

No Facebook, a estação tem mais de um milhão e meio de seguidores. O Instagram e o YouTube possibilitam conteúdos novos e complementares.


Fonte: https://www.clarin.com/

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

EBC abre pregão para adquirir novos transmissores para implantar Rádio Nacional em todo o país

 

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) realizou pregão eletrônico para a compra de 10 transmissores de rádio em FM, um em AM e dois em ondas curtas. Além de renovar os atuais parques de transmissão das rádios Nacional e MEC, estão previstas sete novas rádios FM, sendo duas no Nordeste (uma delas em São Luís-MA) e uma para cada região: Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

Além desses, há a previsão de um novo canal específico para o Rio, provavelmente uma Rádio Nacional em FM. Pode-se então especular que o outro canal do Sudeste será em São Paulo, onde já há a operação da TV Brasil, também da EBC. O total estimado a ser investido é de quase R$ 30 milhões.

O pregão eletrônico número 13/2020, realizado na última quinta-feira (13/08/20), faz parte do processo administrativo 1166, publicado originalmente em abril. Na época, o texto previa um transmissor em FM para a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, sendo que hoje a rádio opera somente no AM e não entrou com pedido de migração ao FM. Mais do que isso, chamou a atenção o fato de o canal destinado, 94,1 mHz, ser hoje ocupado pela Rádio Roquette Pinto, operada pelo estado do Rio, governado por Wilson Witzel, com quem a presidência da República tem tido relação atribulada. Na nova publicação não há definição de canal a ser utilizado.

No texto de abril, havia a previsão de três transmissores para a Região Sul (reduzido agora para um); e três para o Nordeste (reduzido para dois). No sentido contrário da diminuição de canais, houve o aumento nas potências anunciadas para os novos canais (veja tabela abaixo).

Todos os equipamentos a serem comprados deverão estar preparados para a implantação do rádio digital nos sistemas DRM ou HD Radio. Para a Rádio Nacional da Amazônia, a única que opera em ondas curtas, estão previstos dois transmissores de 100 kW. Na faixa de ondas curtas, o sistema DRM é a única opção no modo digital. A compra prevê potência de 100 kW, quando a emissora tem licença para operar com 250 kW em cada canal.

É fato que o alcance no modo digital necessita de bem menos potência para atingir a mesma área de cobertura, o que provocaria enorme economia de energia. No entanto, isso não quer dizer que haja sinais de que o atual governo pretenda se empenhar pela implantação do rádio digital.

Da mesma forma, a Rádio Nacional AM de Brasília tem previsão de compra de um equipamento de 100 kW para operação noturna, mas a sua licença de operação prevê a potência de 600 kW. Essa força toda era usada nos anos 70, quando, à noite, a rádio era captada em todo o país. Mas problemas técnicos e falta de peças de reposição foram precarizando os transmissores. A operação diurna é e sempre foi de 50 kW. Essa é uma parte da história.

Existe outro processo importante a ser lembrado. Há menos de três meses, em 21 de maio de 2020, a EBC foi qualificada para o programa de privatizações do governo. O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da presidência da República determinou a realização de estudos e a avaliação de alternativas de parcerias da EBC com a iniciativa privada, além de propor ganhos de eficiência e resultados para a empresa a fim de garantir a sua sustentabilidade econômica. O prazo para conclusão dos trabalhos é de seis meses, prorrogáveis pelo mesmo período.

Irá a EBC investir agora para logo em seguida ser privatizada? Só a idéia de privatizar a comunicação pública ou estatal já é absurda o suficiente. Mas a dúvida sincera que surge é: estão melhorando o produto para torná-lo mais atraente a possíveis investidores?

A Rádio Nacional já teve emissoras em diversos estados do Norte e Nordeste, mas a então Radiobrás se desfez das rádios durante o governo do presidente José Sarney. Canais do Rio e São Paulo também foram abandonados.

A implantação do rádio digital vem sendo debatida no Brasil desde os anos 1990. Enquanto a TV começou a ser digitalizada em 2008, para o rádio, após alguns testes mal feitos por volta de 2006, não houve escolha por nenhum padrão. Em vez de digitalizar o rádio, uma concessão foi feita ao setor em 2013, com o início do processo de migração das emissoras AM para o FM. A medida era reivindicada fortemente pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). Na época, o ministro das Comunicações do governo Dilma era Paulo Bernardo, que avalizou o processo.

Não é demais recordar que a Constituição prevê a complementariedade entre os sistemas privado, estatal e público de radiodifusão. E a comunicação pública e muito menos a estatal têm o lucro como finalidade. Atender os povos do interior da Amazônia com uma rádio, por exemplo, não traz lucro, mas é de grande interesse para, no mínimo, 14 milhões de ribeirinhos. Para muitos deles, a onda curta da Rádio Nacional da Amazônia é o único meio de comunicação disponível.

A EBC foi criada em 2008, durante o governo Lula, incorporando os patrimônios, concessões e pessoal da Radiobrás (TVs Nacional de Brasília e São Luís, rádios Nacional do Rio, Brasília, Amazônia e Tabatinga, Agência Brasil e Radioagência Nacional), TVE do Rio e rádios MEC do Rio e de Brasília.

Na época, a intenção do governo Lula era, dando vida ao texto constitucional, tornar a EBC o embrião da comunicação pública no Brasil, com a participação da sociedade nas diretrizes das programações, organização de rede, entre outras iniciativas. Isto estava sendo feito. O foco era o cidadão.

No entanto, ao assumir a presidência, Michel Temer acabou com o conselho curador que ajudava a EBC a desempenhar a comunicação pública. Sem mencionar a absurda destituição do então presidente da empresa, Ricardo Melo, que tinha direito legítimo de seguir ocupando o cargo. De lá para cá, as coisas só pioraram. Radiodifusão estatal e pública voltaram a se misturar.



(Na foto, a torre da Rádio Nacional AM 980 de Brasília)


Transmissores a serem comprados pela EBC:

Emissoras já em funcionamento

Novo transmissor de 40 kW para a Nacional FM de Brasília

Dois novos transmissores de 100 kW em Ondas Curtas cada para a Rádio Nacional da Amazônia

Novo transmissor AM de 100 kW para a operação noturna da Rádio Nacional AM de Brasília.

Novo transmissor de 40 kW para a MEC FM do Rio

Novo transmissor de 10kW para a Rádio Nacional do Alto Solimões

Novas emissoras;

FM de 35 kW no Rio

FM de 12 kW para a Rádio Nacional em São Luís

FM de 5 kW para a Região Norte

FM de 3 kW para a Região Nordeste

FM de 3 kW para a Região Centro-Oeste

FM de 30 kW para a Região Sudeste

FM de 20 kW para a Região Sul


Fonte: https://radiolab.blog.br/

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

EBC ganha nova unidade de transmissão móvel para grandes eventos

 


A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) ganhou um reforço para grandes transmissões que necessitem de suporte operacional fora do edifício-sede, localizado no Setor de Rádio e Televisão Sul, em Brasília, na capital federal. O veículo já está apto a funcionar. 


Montada em um caminhão com baixa quilometragem que não estava sendo utilizado e com equipamentos de estúdio adquiridos em anos anteriores, a unidade móvel de teledifusão será utilizada na cobertura dos principais eventos do país.


“Essa unidade móvel aumenta nossa possibilidade de realizar grandes coberturas. Esse equipamento teve custo quase zero, já que aproveitamos materiais de outra regional, a do Maranhão, para essa estrutura. A racionalização aconteceu em toda a montagem, nada foi adquirido. É um orgulho ter uma unidade como essa. Talvez nenhuma outra empresa tenha uma unidade nesse mesmo nível”, afirmou Luiz Carlos Pereira Gomes, presidente da EBC.


 Radioagência Nacional